Por uma educação não transfóbica: reconhecimento e produção de verdades trans na educação
DOI:
https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i24.339Palavras-chave:
Formação docente. pessoas trans. transfobia. reconhecimento.Resumo
Os relatos de pessoas trans sobre educação têm exposto insuficiências da formação docente que precisam ser problematizadas. No presente artigo analisamos como o discurso transfóbico impede ou dificulta extremamente a produção de inteligibilidade de formas de existência para além da cisheteronormatividade. Nossos diálogos teóricos foram realizados a partir de Judith Butler e Michel Foucault, bem como autoras trans que analisam o contexto escolar. Estas, com suas experiências, mobilizam e desenham transformações de regimes de verdade bem como podem contribuir no combate do discurso transfóbico. Por fim, destacamos um desafio posto à formação docente: aprender a deixar em aberto nossas definições sobre as sexualidades, abrindo-se às autodefinições de pessoas trans. Desse modo, nos propomos ao exercício de aprender com autoras trans sobre uma educação não transfóbica, de aprender como suas experiências podem produzir posições críticas no contexto da formação docente.
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(Xxxx, 2012) anonimato para avaliação.
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