A formação inicial de professoras marcada pela interseccionalidade e o impacto na saúde física e mental das docentes

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DOI:

https://doi.org/10.31639/rbpfp.v14i31.656
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Resumen

La profesión docente ha sido objeto de estudios en las últimas décadas sobre las condiciones de trabajo y la precariedad de la formación inicial y continua del profesorado, que en gran medida se ha dado a distancia, incluso antes de la pandemia del Covid 19. Este tema ha sido destacado en los discursos de jóvenes docentes que ingresan a la carrera docente, así como lo evidencian los altos índices de ausentismo, enfermedad y licencias docentes, datos que aumentan cuando estos docentes entran en contacto con la labor pedagógica y las adversidades derivadas de ella. La precariedad del trabajo docente está ligada a la feminización, ya las jerarquías de estatus y valoración de la profesión, que reproducen las desigualdades sociales, siendo las mujeres negras las más afectadas. Nuestro objetivo es dilucidar cuestiones relacionadas con temas de género, raza y clase en la formación docente, mostrando cuán cruciales son estos temas para comprender la identidad y el perfil de los docentes brasileños, así como la posible relación de empeoramiento de las condiciones de trabajo, afectando su salud física y mental. salud.

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Publicado

2022-12-15

Cómo citar

DINIZ, M.; DE PROENÇA LOPES, L. . A formação inicial de professoras marcada pela interseccionalidade e o impacto na saúde física e mental das docentes. Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, [S. l.], v. 14, n. 31, p. 45–60, 2022. DOI: 10.31639/rbpfp.v14i31.656. Disponível em: https://mail.revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/656. Acesso em: 27 nov. 2024.