Enseñanza en las fronteras: palenques, raza y género
DOI:
https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i24.348Resumen
Los palenques en Brasil son el mecanismo más evidente para enfrentar el sistema esclavista, un emblema de la resistencia colectiva que constituye la diáspora africana. En 2012, se publicaron las pautas curriculares nacionales para la educación escolar de quilombola. Se destacan las recomendaciones y desafíos para la implementación de este tipo de educación para los maestros. ¿Podríamos hablar sobre la enseñanza de la palenquera? Este artículo discute esta pregunta basada en las narraciones de cuatro maestras que se reconocen a sí mismos como palenqueras, se autodenominan negras y trabajan en escuelas ubicadas en los territorios donde viven. Seguimos los rastros de las narraciones para mostrar quiénes son y cómo se capacitó a los maestros de palenqueras y qué desplazamientos producen para la relación entre género y enseñanza. El artículo está organizado en cinco temas. Después de la introducción, discutimos las trampas de la capacitación docente de los maestras entrevistadas. En el tercer tema, reflexionamos sobre la relación de género y raza y las desestabilizaciones que proponen un análisis de la profesión docente. En el siguiente tema, situamos las fronteras sobre las cuales se construye la enseñanza palenquera y las palabras finales.
Descargas
Citas
ARAÚJO, Helena Costa. As mulheres professoras e o ensino estatal. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 29, p. 81-103, 1990.
ARRUTI, José Maurício. Mocambo: antropologia e história do processo de formação quilombola. Bauru, SP: EDUSC; São Paulo Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. 2005. 368p.
ARRUTI, José Maurício. Quilombos. In: PINHO, Osmundo (Org.). Raça: novas perspectivas antropológicas. Salvador: ABA / Ed. Unicamp / EDUFBA, 2008.
Brasil. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução n. 8, de novembro de 2012. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 21 nov. 2012.
Brasil. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Brasília (DF). Disponível em: http://www.INCRA.gov.br/portal/.../legislacao_quilombola_condensada.pdf . Acesso em: 22 jan. 2018.
Brasil. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Cartilha de Regularização de Território Quilombola Perguntas & Respostas. Disponível em: http://www.incra.gov.br/sites/default/files/incra-perguntasrespostas-a4.pdf
Brasil. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir. Guia de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas. Programa Brasil Quilombola. Brasília, DF, 2013. 61 p. Disponível em: www.palmares.gov.br/.../ANEXO-04-Portaria-FCP-n°98-de-26-de-novembro-de-2000. Acesso: 06 de set. 2017.
Brasil. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Programa Brasil Quilombola. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/.arquivos/relatorio-pbq-2012> Acesso em: 10 de ago. 2017.
CARVALHO, Maria Celina Manzoli, SCHMITT, Alessandra, TURATTI, Maria Cecília M. A Atualização do Conceito de Quilombo: identidade e território nas definições teóricas. Ambiente & Sociedade. Campinas: SP, ano V, nº. 10, 1º sem. 2002.
CHAMON, Magda. Relações de gênero e a trajetória de feminização do magistério em Minas Gerais (1830-1930). Belo Horizonte – MG. 1996. (Tese de Doutorado).
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas. Florianópolis: Centro de Filosofia e Ciências Humanas, v.7, n.12, 2002, p. 171-188.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. 1. Ed. São Paulo: Boi Tempo, 2016.
FARIAS, Luciano Mendes de Filho. Instrução elementar no século XIX. LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA, Luciano Mendes de Filho; VEIGA, Cynthia Greive. (Org.). In: 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, 307-326.
HAHNER, June E. Escolas mistas, escolas normais: a coeducação e a feminização do magistério no século 19. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 2, 2011, p. 467-474.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro - 11ed. Rio de Janeiro DP&A, 2006.
GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto. 2ª. Ed. Belo Horizonte: MAZZA Edições. 1995.198 p.
GOMES, Nilma Lino. Educação, raça e gênero: relações emersas na alteridade. Cadernos Pagu – raça e gênero, n. 6-7, Núcleo de Estudos de Gênero da UNICAMP, Campinas: SP, 1996, p. 67-82.
GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolo da identidade negra. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GOMES, Nilma Lino. As práticas pedagógicas com as relações étnico-raciais nas escolas públicas: desafios e perspectivas. In: GOMES, Nilma Lino (Org.). Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Ed. Brasília: MEC; Unesco, (Educação para todos; 36), 2012, p. 19-34.
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Educação. Diagnóstico Institucional da Educação Escolar Quilombola. 2015.
MULLER, Maria Lúcia Rodrigues e PAIXÃO, Lea Pinheiro. Educação, Diferenças e Desigualdades. Editora: Edufmt, 2006.
MÜLLER, Maria Lúcia Rodrigues. A produção de sentidos sobre as mulheres negras e o branqueamento do magistério no Rio de Janeiro na Primeira República. FONSECA, M. V.; BARROS, S. A. P. (org.). A História da Educação dos Negros no Brasil. Niterói: EdUFF, 2016
MIRANDA, Shirley Aparecida. Educação Escolar Quilombola em Minas Gerais: entre as ausências e emergências. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, ANPED, v. 17, nº 50, p. 369-384. mai./ago., 2012.
MIRANDA, Shirley Aparecida. Quilombos e educação: identidades em disputa. Revista EDUCAR. Paraná, V. 34, nº 69, p. 369-384. mai./jun., 2018. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/index. Acesso em: 13 de jun. 2018.
MOURA, Clovis. Rebeliões da senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas. 3. ed. São Paulo: Livraria Ed. Ciências Humanas, 1981.
NÓVOA, António. Os professores: Quem são? Donde vêm? Para onde vão? Lisboa: ISEF, 1989.
SANTANA, Patrícia Maria de Souza. Modos de Ser Criança no Quilombo Mato do Tição – Jaboticatubas – Minas Gerais. (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.
SÁ, Carolina Mafra de; ROSA, Walquíria Miranda. História da feminização do magistério no Brasil: uma revisão bibliografia. CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 3, 2004. Anais ... Curitiba: PUC-PR, 2004.
SILVA, Jairza Fernades Rocha. Deslocamentos identitários de gênero e raça de professoras negras na educação escolar quilombola em Minas Gerais. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor/a pertenecen exclusivamente a los autores. La Revista se publica bajo el derecho de licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), en el que se permite compartir (mediante la reproducción y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptar (remix), alterar y crear material desde el contenido.